Mobilidade da população
Migrações- Deslocamento da população de uma área para outra.

Classificação das migrações-
Quanto ao espaço:
internas: Migrações dentro do mesmo pais.
êxodo rural - movimento da população do campo para a cidade.
êxodo urbano - movimento da população da cidade para o campo.

Externas ou internacionais: Deslocamento da população de um pais para o outro.
Intra-continentais  - deslocamento da população que se realizam dentro do mesmo continente.
Intercontinentais - deslocamento da população que se realizam de um continente para o outro.

Quanto ao tempo: 
definitivas: movimento da população em que não existe retorno.
temporárias: movimento da população por algum tempo.

sazonais: deslocação da população que se repete ma mesma epoca do ano durante alguns dias ou semanas.

pendulares: são migrações de carácter periódico que se realizam diariamente entre o local de residência e o local de trabalho.

quanto à forma :
forçada: deslocamento das populações que os indevidos se vêem obrigados a imigrar.
voluntárias: deslocamento da população que dependem da própria vontade dos indevidos.

Quanto ao controlo:
Ilegais: deslocamento das populações que se efectuam à margem da lei.
Legais: deslocamento das populações submetidos a um controlo.

Climas e formações vegetais
Zona quente
Clima equatorial
Clima tropical húmido
Clima tropical seco
Clima Desértico quente

Zonas temperadas
Clima mediterrâneo
Clima Marítimo
Clima continental

Zonas frias
Clima subpolar
Clima polar
Clima de altitude

População e povoamento

Demografia: ciência que estuda a população.

A natalidade: numero de nados-vivos ocorridos durante um ano, num dado território (N);
a mortalidade: numero de óbitos registados durante um ano, num dado território (M).

Da diferença entre a natalidade e mortalidade resulta do crescimento natural (CN).

     N>M                                                      
Crescimento natural positivo

    N=M
Crescimento natural nulo

   N<M
Crescimento natural negativo

Como a população absoluta  numero total de habitantes de um dado território, num certo momento- varia ao longo do tempo e não igual em todos os lugares, para compararmos épocas ou países e regiões diferentes, não podemos utilizar apenas a natalidade, a mortalidade e o crescimento natural.
Temos que utilizar as respectivas taxas que estabelecem a relação entre esses indicadores e a população total:

A taxa de natalidade- número de nados-vivos ocorridos durante um ano por cada 1000 habitantes de um dado território (TN).
A taxa de mortalidade- número de óbitos ocorridos durante um ano por cada 1000 habitantes de um dado território (TM)
A taxa de crescimento natural- crescimento natural ocorrido num ano por 1000 habitantes de e um dado território (TCN)

Na evolução da população mundial podem, assim, distinguir-se 3 grandes fases:
1ª O regime demográfico primitivo, até meados do séc. XVIII, que se caracterizou por um ritmo de crescimento populacional lento. As taxas de natalidade e de mortalidade tinham valores muito elevados em todo o mundo, pelo que as taxas de crescimento natural eram muito baixas.
2ª A revolução demográfica, desde meados do séc. XVIII até meados do séc. XX, que se caracterizou por um rápido crescimento da população mundial. As taxas de natalidade tinham valores elevados em todo o mundo e as taxas de crescimento natural dos países mais desenvolvidos diminuíram muito. As taxas de crescimento natural dos países mais desenvolvidos aumentaram.
3ª A explosão demográfica, iniciada em meados do séc. XX , é a fase em que se regista o maior crescimento da população mundial , sobretudo devido as elevadas taxas de natalidade dos países menos desenvolvidos e à descida das taxas de mortalidade em todo o mundo. O ritmo de crescimento da população mundial tornou-se muito rápido e explosivo.    

Matéria de Ciências

Catástrofes naturais 
Designa-se catástrofe natural qualquer acidente que ocorra sem intervenção do Homem e que coloque em perigo a existência de vida.

Tempestade é uma violenta perturbação da atmosfera, que se manifesta por chuva intensa, acompanhada com vento e trovoada. Durante as tempestades formam-se frequentemente tufões, tornados e furacões.

As inundações são a acumulação de grandes quantidades de água em locais habitualmente secos, causam grandes danos em pessoas e bens.
Medidas de protecção das populações:
Evitar a urbanização excessiva;
Aumentar as áreas naturais de prado e floresta ao longo das margens dos rios.

As secas caracterizam-se por longos períodos de muito baixa intensidade ou inexistente pluviosidade.
Medidas de protecção das populações:
Gestão de recursos locais, promovendo-se a regeneração da flora existente.

Sismos e vulcões são manifestações da actividade interna da Terra.
Medidas de protecção das populações:
Devem ser respeitadas as regras internacionais a cumprir antes, durante e depois de um sismo. (está no livro de ciências do 7º ano)

Incêndios
O fogo resulta da presença simultânea de três factores: combustível, oxigénio e fonte calorifica.
Os incêndios afectam as populações humanas, a vida animal e vegetal e a qualidade do ar e da água.
Medidas de prevenção das populações:
 Zonas de grande declive e/ou de difícil acesso não devem ser plantadas.
 Deve evitar-se monoculturas florestais de eucaliptos e optar-se pela reinserção de espécies mais resistentes ao fogo.
 Os acessos devem ter as margens limpas de mato num espaço de, pelo menos, 10 metros.
 À volta de qualquer construção, é obrigatório manter um raio mínimo de 50 metros completamente livre de algo que seja combustível.

Catástrofes directamente provocadas pelo Homem

A poluição é a contaminação do meio ambiente.

Designa-se fonte de poluição qualquer actividade que liberte, para o meio ambiente, materiais ou substâncias   prejudiciais aos seres vivos.

A actividade antrópica é a actividade humana, nomeadamente a que envolve o consumo de combustíveis fosseis ( carvão, petróleo e gás natural) como a industria e os veículos automóveis  a agricultura dos países industrializados.

Os poluentes
Poluente é qualquer substância ou material que, atingindo determinada concentração, afecta o meio ambiente.

Poluição do solo 
As principais causas da poluição do solo são os adubos, os herbicidas e os pesticidas usados nas explorações agrícolas. A poluição do solo também é uma das causas da desertificação.

Poluição da água 
Uma das principais fontes de poluição dos oceanos são os derrames petrolíferos.
Apesar do forte impacto que os desastres com petroleiros causam no ambiente e na opinião pública está provado que apenas 20% da poluição marítima, por petróleo e seus derivados, se deve a naufrágios ou rombos de cascos de navios. Os restantes 80%, à escala mundial, são fruto de lavagens de tanques e porões no alto-mar.

Matéria de História

aqui vai a matéria de historia que demos neste 2º periodo:
Reacção católica
Perante o avanço do protestantismo, a igreja catolica, procurou, por um lado, renovar-se internamente ,e por outro, combater os protestantes e expandir a fé catolica- contra reforma.
Entre 1545 e 1563, reuniram-se os cardeais e os bispos no chamado concilio ( assembleia em que se tratam assuntos da fé ou disciplinares) de trento, tendo sido não só reafirmados os principios fundamentais da igreja catolica ( a salvação pela fé e pelas boas obras, o culto dos santos e da Virgem Maria, os sete sacramentos, a biblia e a tradição como fontes de fé e a autoridade do papa), mas também tomadas medidas tendo em vista moralizar e disciplinar o clero - Reforma interna.
Dessas medidas salientam-se a:
 Criação de seminarios para formação dos sacerdotes;
 Proibuição de acumulação de cargos;
 Manutenção do celibato dos sacerdotes;
 Obrigação de os sacerdotes e os bispos residirem nas suas paroquias ou dioceses.

Combate ao protestantismo e a expansão da fé.
A companhia de Jesus, ordem religiosa criada por santo inácio de Cyoda (1534) é aprovada pelo papa, em 1540, tinha como principal objectivo a conversão, à fé católica, dos hereges e dos pagãos. Os jesuitas desempenharam, igualmente, um papel importante no ensino, ministrado em colégios e universidades, e na missionação.

A inquisição, tribunal da igreja criado no séc. XIII (1231) para combater as heresias, teve um periodo de enfraquecimento,mas, no final do séc. XV, voltou a ganhar poder em espanha aquando da explosão dos judeus e dos mouros. O papa Paulo III, por determinação do concilio de trento, reorganizou este tribunal transformando-o numa força poderosa que vigiava, perseguia e condenada todos os suspeitos de praticarem outras religiões, para alem da católica. A inquisição também censurava a produção cultural, nomeadamente os livros.

O index, era uma lista organizada em indice, das obras cuja leitura era proibida, sob pena de excomunhão, por serem consideradas contrarias aos ensinamentos da igreja católica.

A disputa dos mares

O apogeu do império espanhol
Os descobrimentos e as conquistas promovidas pela Espanha, tanto na América como no oriente (Filipinas), fizeram surgir um vasto império maritimo e colonial. Felipe II (rei de Espanha, 1556-1598), governava, no começo do seu reinado, uma das maiores potências europeias ( cujo território abrangia a Espanha, a região dos países baixos/Flandres, a região do franco condado e vastas regiões do atual Italia- Milão, Nápoles, Sicília e Sardenha) o que lhe dava o controlo de importantes centros economicos, aos quais chegavam recursos oriundos do império, em especial preta, vinda da América.

A crise do império português do oriente

A partir de finais do séc. XVI, as dificuldades de portugual em manter um monopolio do comercio oriental aumentar. Isso deveu-se, principalmente, a:
 Uma deficiente e dispendiosa administração  do império, com falta de recursos militares;
 Uma má aplicação dos lucros obtidos com comércio que eram, em grande parte, gastos em bens de ostentação e de luxo;
 Uma reorganização, por parte dos turcos e dos árabes, do comércio dos produtos orientais, com a definição de novas rotas de transporte de mercadorias (rotas do levante) entre o oriente e a Europa.
 Naufrágios, quer por carga excessiva, quer por tempestades, quer por ataques de inimigos.
 Uma maior e mais eficiente organização da pirataria e do corso apoiado pela Inglaterra, pela França e pela Holanda.
 Uma gradual ocupação (ou tentativa de ocupação), por parte dos inimigos de Portugal, dos territorios dominados pela corsa portuguesa.